Inspira. Expira. Não pira.

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Na semana passada, aconteceu um fato no meu trabalho que me deixou bastante chateada. A situação específica não vem ao caso, mas uma coisa que parecia pequena me tirou do prumo de uma forma que eu não esperava.

Todos nós passamos por momentos de crise em que tudo o que queremos é jogar tudo pro alto e falar “dane-se, eu não preciso disso”. Mas todos nós também sabemos que não é bem assim que as coisas funcionam. Ao receber uma crítica, por exemplo, é preciso filtrar aquilo que realmente se aplica, absorver os ensinamentos que aquela situação está te mostrando e seguir em frente, certo? Mas como se concentrar apenas no que é útil para nós, nas lições a serem aprendidas, e não no resto?

Percebi que se eu quisesse resolver as coisas no calor do momento, eu só teria piorado a situação. Pois bem. Como eu estava a ponto de perder o controle, o que eu fiz foi me afastar e não pensar naquilo por um tempo. Me concentrei nas tarefas que precisavam ser entregues naquele dia, terminei meu trabalho e fui para casa descansar. Passei um feriado prolongado ao lado das pessoas que eu mais amo no mundo, fizemos churrasco, bebemos, cantamos, dançamos.

Eu poderia ter ficado mais tempo remoendo o que aconteceu no trabalho, mas de propósito não fiquei. Depois desses dias, com a cabeça mais fresca, pensando com mais clareza e vendo as coisas de forma mais leve, com certeza vou encarar o problema de outra maneira.

Às vezes nós deixamos coisas pequenas demais estragarem momentos especiais e isso nos custa muito caro. Nem sempre é fácil, mas em situações como essa, o melhor a se fazer é não pensar mais no que está te fazendo mal. Deixar a poeira baixar, retomar o controle sobre a sua saúde mental e desconsiderar o que não vale a pena ser absorvido. “Se custa a sua paz, é caro demais”. Esse será meu novo mantra daqui pra frente. Cada vez mais vejo que é preciso ser filtro, não esponja.

 

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